domingo, 29 de dezembro de 2013

"A Lenda de Sigurd e Gudrún" de J. R. R. Tolkien

Isto é só um pensamento meu, mas quando li este livro, li porque gostava muito de Tolkien. Mas não o achei assim tããão fácil de ler. Talvez seja mais porque eu não sou muito dada a poesia: como disse... era por ser Tolkien, e queria ler e saber sobre tudo o que escreveu.

Recordo-me de ter gostado bastante, mas eu li-o em 2009, aquando da sua saída, já eu tinha saído da faculdade. 

E estava agora a pesquisar, e vejo que o livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (Leitura com Apoio do Professor ou dos Pais) para o 6º. Ano de Escolaridade.

Fiquei muito surpreendida pela positiva e aqui fica, desde já, a minha saudação: J.R.R.Tolkien e PNL juntos. Gostei!

Gostava ainda de dizer que apesar de, assim como eu, muitos deles terem mais dificuldades para poesia (por isso, o apoio dos pais/professores ser importante), é uma atitude positiva incutir já um certo nível de exigência (com bastante apoio e motivação por este tipo de escrita, caso contrário, as crianças colocam este género de parte num piscar de olhos) desde cedo, onde as crianças têm maior abertura de aprendizagem. Se bem que, por outro lado, penso ser muito cedo. Mas bom, os profissionais saberão melhor.

Mais cultura para os miúdos e desde miúdos (passo a redundância) e, ainda por cima, com bom gosto! :D


Cá fica a sinopse:
Livro recomendado pelo Plano Nacional de LeituraLeitura com Apoio do Professor ou dos Pais6º ano de Escolaridade Há muitos anos, J. R. R. Tolkien compôs a sua própria versão, agora publicada pela primeira vez, da grande lenda da antiguidade nórdica, em dois poemas intimamente relacionados, a que deu os títulos de «O Lai dos Volsungos» e «O Lai de Gudrún». Em «O Lai dos Volsungos » conta-se a história do grande herói Sigurd, o assassino de Fáfnir, o mais famoso dos dragões, de cujo tesouro se apoderou, o despertar da Valquíria Brynhild que dormia rodeada por uma muralha de chamas e o noivado dos dois. Após a chegada de Sigurd à corte dos grandes príncipes Niflungos (ou Nibelungos), o herói desperta o amor mas também o ódio da feiticeira dos Niflungos, versada nas artes mágicas. Em «O Lai de Gudrún» é contado o seu destino depois da morte de Sigurd, o casamento, contra a sua vontade, com Atli (ou Átila), governante dos Hunos, o assassinato dos seus irmãos, os senhores Niflungos, e a sua vingança hedionda.

P.S. - Este livro demonstra que Tolkien gostava tanto das lendas nórdicas que as utilizou como uma das bases para a História da Terra Média, notando-se principalmente pelos nomes de algumas personagens.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Just Words...



E como ouvi dizer: 

Nunca esquecer que o que vem a seguir é sempre muito melhor do que o que já foi...

Papel ou Digital... Who Cares?

E porque hoje em dia os livros já não se encontram apenas em papel....



Há quem diga que não consiga ler naquele ecrã, há quem diga que ocupa muito menos espaço e que se pode ler qualquer livro, a qualquer hora...

No fim de contas, não é importante a forma do livro mas sim o seu conteúdo... 

Boas leituras!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

1 picture, 1000 words

Epá... só me falta mesmo a lareira... Mas bom, à falta de lareira, tenho o meu super aquecedor! 

Boa tarde!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

"O Último Anel" de Kiril Yeskov

Tenho andado com alguma dificuldade e uma certa preguiça para falar deste livro. Não gosto falar mal dos livros que leio. Tento ver sempre o lado positivo, têm sempre algo de novo a ensinar ou imaginar. Aliás, este foi o primeiro desde há muito, que me foi muito custoso acabar de lê-lo. Mas sempre quis falar de todos os livros que leio, e assim espero que seja.

Eu adoro todos os livros de Tolkien. Todos os que são relativos à história da Terra Média, e escritos em português, já os li e estou agora novamente a lê-los pela ordem cronológica. E confesso que tinha elevadas expectativas sobre este livro. Sabia que não era de Tolkien, mas pensava mesmo que fosse uma visão de um orc da Guerra do Anel.

O início era promissor: em vez de pensar nos orcs e trolls como sendo aqueles monstrengos, sem cérebro, só querendo sangue, morte, vingança, medo, horror, ou seja, O Mal... começamos a ler o livro e sabemos que os orcs são inteligentes, extremamente cultos e até bondosos (tendo em conta o seu estilo de vida... claro que alguns dedicavam-se ao banditismo).

Gostei muito do modo como o narrador nos conta a história (inicialmente): escreve e tem até uma visão romântica das natureza e paisagens de Mordor. Apresenta-nos um tipo de escrita bastante humorística: é aquela questão de pensar em orcs (Os Orcs - O Mal) e, no entanto, eles próprios pensarem que são apenas uma terra que luta pelo seu país e pelo seu futuro. O "problema" de Mordor é querer evoluir. E os mauzões da fita, obviamente Gandalf e os elfos, referem que um país sem agricultura, que importa tudo, é um país sem futuro.

Mas depois, é o descalabro. Fala da Guerra do Anel mas é apenas nas primeiras páginas. A verdadeira história passa-se após este acontecimento e verifica-se que pouco tem a ver com o Senhor dos Anéis. Enrola muito, 1/3 do livro desenrola-se pelas aventuras do Gondoriano (o homem) onde a maior parte podia ser apagada, mete muitas coisas desnecessárias, demasiada espionagem, contra-espionagem, conspirações, e não sei quantas instituições. A última parte torna-se interessante, mas depois do que se leu no início promissor e da seca do entretanto, o gozo da terceira parte foi-se.

Conclusão: é interessante a relação Mordor vs Ocidentais, isto é, ciência vs religião; civilização, progresso, tecnologia, indústria vs natureza, a cegueira por deuses, regressão.

No entanto, eu acho que nada tem a ver com o Senhor dos Anéis, na medida que tenho a sensação de que ele só colocou os nomes, o mapa e a história para vender mais alguns livros. Porque de resto acho que é um livro de espionagem normal. Aquele mundo mágico da Terra Média, longínquo, magnifico, um outro mundo (apesar de eu pensar que poderá ser o nosso mundo há muitas eras atrás, nunca se sabe), vai-se todo, tanto devido ao que já falei, como com o narrador a referir até de tecnologias cinematográficas, cinemas, televisões, aviões, etc.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Just Words...

 
A culpa é dos livros. Sempre dos livros. Especialmente quando acordamos de manhã e temos aquelas longas olheiras de cansaço. Já me aconteceu há uns anos andava eu entusiasmada com a leitura de Harry Potter. li "A Ordem da Fénix" em dois dias. Li dia  e noite mas compensou o esforço. J.K.Rowling, de quem já aqui falei, é uma senhora. Nesses dois dias dormi muito pouco. Sabe-nos bem quando a história nos transporta para outras realidades, quando nos fazem sonhar, mexem com os nossos sentimentos e ficam na nossa memória.
Muitos são os livros que leio e que retenho muito pouco. Raramente surge o "tal" livro que me faz pensar e do qual retiro algumas citações. Desses gosto de os publicitar e aconselhar. Os outros caem sempre no esquecimento, ficamos apenas com uma ideia vaga deles embora naquelas horas em que lhes dedicámos o nosso tempo, fique sempre uma sensação de ganho. Nunca de perda.
Por isso, não durmam: leiam.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra - Mia Couto



Mia Couto gosta de nos surpreender, dá reviravoltas sem fim aos seus enredos. Provoca-nos surpresa e assim lá vai descortinando toda a trama. Já sabemos como funciona a narrativa deste autor moçambicano. Na obra "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra", vemos um jovem regressar à sua terra natal para o funeral do seu avó. É suposto o seu avó já ter morrido, e supostamente trata-se realmente do seu avô. Ou será que a história não é bem assim? Os acontecimentos desenrolam-se de acordo com os diversos mitos daquela pequena ilha - Luar-do-Chão. O jovem recebe umas cartas com a sua própria letra que revelam de mistérios e  vão desvendando segredos familiares. Mia Couto habitua-nos mal: escreve poesia em prosa. E ficamos viciados.


Sinopse:
Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral de seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo. São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.
A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este novo romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.
Uma vez mais, a escrita de Mia Couto leva-nos para uma zona de fronteira entre diferentes racionalidades, onde percepções diversas do mundo se confrontam, dando conta do mosaico de culturas que é o seu país e das mudanças profundas que atravessam a sociedade moçambicana actual.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Inédito de Tolkien ganha vida



Rejubilem, fãs de Tolkien! A Europa-América editou "A Queda de Artur" uma obra inacabada do conhecido autor britânico. Christopher Tolkien, seu filho, organizou a obra e finalmente esta já viu a luz do dia.
"A Queda de Artur", a única incursão de J. R. R. Tolkien nas lendas do rei Artur da Bretanha foi um dos seus vários poemas que deixou por terminar embora estivesse já a história muito perto da sua conclusão.
Agora, os fãs podem deliciar-se com as aventuras de Lancelot e Guinevere.

Ouvido numa livraria...


Diálogo #1

Dois clientes aproximam-se com 3 livros sobre o Papa Francisco, estendem-mos  e perguntam:
- Qual destes 3 é o mais vendido?
E eu, com ar de quem é a melhor livreira dos arredores e que sabe as estatísticas actualizadas de todos os livros do mundo respondo:
- Qual das 3 sinopses lhes agradou mais? O que é que pretendem: uma biografia, um livro sobre discursos e as ideias que o papa defende ou apenas um livro sobre a obra do Papa desde que está à frente da Igreja?
-Bem, queremos um presente para uma senhora de 80 anos...

Sem mais ajuda que lhes pudesse prestar, os senhores lá se decidiram e levaram um dos três livros.

Diálogo #2

Uma cliente aproxima-se e pergunta, não a mim que eu estava ocupada a fazer uns quantos embrulhos natalícios:
- Preciso de um livro para oferecer a X e tem que ser bastante leve no peso e na história. Aconselha-me algum?

Troca de olhares cúmplices entre mim e o colega que a estava a atender. Saem em busca do tal livro leve e trazem 2 livros de bolso e outro do Sepúlveda. Boa escolha!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Livros em forma de Presente

Este ano fui uma sortuda! No meu aniversário recebi 4 livros. É cultura ao mais alto nível, meus amigos. Digo já, que no meu caso, os livros nunca são uma prenda desperdiçada, deixada num canto a ganhar pó. Quer dizer, tenho ali ainda uma pequena quantidade de livros para ler há algum tempo, não há tempo para tudo. Mas! Tenho a teoria de que os livros têm a altura certa para serem lidos, por isso, o dia de cada livro que possuo terá o seu dia em que será aberto.

Bem, mas isso não vem ao caso, quero-vos apresentar as minhas mais recentes dádivas e agradecer aos meus amigos por se darem ao trabalho de me conhecerem e de saberem os meus gostos :D

Breve História da Ciência, William F. Bynum, Clube do Autor

O Terceiro Gémeo, Ken Follett, 1117

Conspiração no Vaticano, G.I.Barone, Casa das Letras

Ana Karenina, Leão Tolstoi, Civilização Editora

domingo, 15 de dezembro de 2013

As melhores capas

Bem sabemos que as capas dos livros também vendem. Quanto mais atractivas forem, maior probabilidade de chamarem a atenção nos escaparates das livrarias. E existem capas bem bonitas. Ficam alguns exemplos:
 
Obras de Franz Kafka by Schocken Books
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Just Words...

E quando estamos agitados pela vida, o melhor a fazer é pegar num livro e deixarmo-nos levar. Depressa entramos num mundo imaginário e esquecemos os nossos próprios problemas.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Leituras... por aí

Na linha amarela, um senhor já de cabelo branco ia a ler umas fotocópias do "Guia de Tratamento da Dor".
De resto, todos os ocupantes daquela carruagem iam a ler o jornal Destak ou o Metro.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ouvido numa livraria...

 
- Tem um livro de anedotas para miúdos com capa branca e da editora X?

(A pesquisa foi feita com bastante rigor e da editora X não havia livro nenhum de anedotas com capa branca, aliás, não foi encontrado nenhum livro de anedotas com capa branca que agradasse à cliente Y)


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vai Aonde te Leva o Coração - Susanna Tamaro


Se existem livros destinados a mulheres, "Vai Aonde te Leva o Coração" de Susanna Tamaro é um bom exemplo disso. É uma obra marcante pois é contada pela voz de uma avó que escreve à sua única neta. Marcada fortemente pela diferença entre gerações: a maturidade e a revolta típica da adolescência.
Por experiência própria, sei que se trata de um livro que nos dá que pensar, que é preciso digeri-lo bem para assimilarmos as mensagens contidas nas frases da sabedoria da velha senhora e do seu percurso de vida.  As escolhas, as consequências e vários temas são-nos aqui apresentados com uma mestria muito simples sem qualquer adorno. A vida tal como ela é, é assim que Tamaro nos oferece este livro.
Julgo tratar-se de um livro intenso sem os dramas típicos em romances destinados a mulheres.


“Não deixes que a vida te modifique, modifica-la tu.”

“Na vida de cada homem, (...), só existe uma mulher com quem é possível conseguir a união perfeita e, na vida de cada mulher, só existe um homem com quem pode sentir-se completa. Todavia, poucos, muito poucos, acabam por se encontrar.”


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A adaptação ao cinema


Quantas vezes lemos um livro e depois vamos ao cinema ver a sua adaptação e fica aquém das nossas expectativas ou não corresponde, de todo, ao enredo do livro? Ficamos, na maioria das vezes, desapontados, com a escolha do argumentista e do aval do próprio escritor pois são estes que dão autorização para que as gravações prossigam. Muitos escritores optam por ler o argumento do filme antes de este começar a ser filmado e nada começa antes da história fazer sentido. Claro que as coisas não são tão lineares e por vezes as coisas não correm bem. Por isso antes de criticar o filme dê o benefício da dúvida ao livro. É melhor ler a história do que ficar desiludido logo à partida.
No entanto dou um exemplo prático que aconteceu aquando do Estranho Caso de Benjamin Button. Vi o filme e fiquei fascinada com a história. Comprei o livro, escrito por F. Scott Fitzgerald e nada tinha a ver com o script do filme. Claro que fiquei decepcionada com o livro mas isto é-me muito raro acontecer.  Aconselho sempre a ler o livro antes de verem o filme. Desta forma já sabem com o que contam e já têm o background completo da história não vá acontecer cortarem partes essenciais da narrativa.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Expectativa vs Realidade

 
Quantas vezes não olhamos para a capa de um livro e esta nos seduz e depois nada tem a ver com aquilo que idealizámos? Não gostamos da leitura e pomo-lo de parte na esperança que um dia nos sintamos inspirados para o continuar a ler... Agora, o contrário acontece e muitas vezes! Olhamos para o livro, a capa é horrível, a sinopse não nos seduz mas mesmo assim somos tentados a levá-lo para casa. E depois: surpresa! Supera as expectativas e até o aconselhamos a amigos. Nada melhor que entrar numa livraria e perdermo-nos naquelas capas, letras, sinopses e prateleiras...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mesmo com desconto...hum...

Estava a ver agora um site de venda de livros uma vez que dizia que hoje os livros eram a 50%. Pensei "Epá, ganda achado! Deixa lá ir cuscar...".

Entrei no site e...fui a ver os preços e fiquei com a sensação de que eram caríssimos à mesma.

E é isto.