Uma história pautada pela solidão já que quando o primo Lymon chega e se apresenta à fria Amélia há logo ali um amor incondicional, um amor cego já que começam a estar juntos o dia inteiro e Amélia partilha tudo com o seu primo. Marvin surge então depois de uma estadia na prisão e vem estragar este ambiente ameno. Lymon começa a desprezar Amélia e torna-se inseparável de Marvin.
Ao ler esta Balada fiquei com a sensação que a vida destas personagens era vazia, sem grandes sentimentos, a viver de forma bastante rude e que encontram entre eles sentimentos de amor/ódio muito marcados. É este enredo que dá cor à vida na povoação pois os habitantes observam e comentam as atitudes do trio enquanto vivem as suas vidas tranquilas. O café é o local de animação e de conversas fora de horas.
...Um pequeno livro que se lê num ápice.
A Balada do Café Triste, Presença