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domingo, 20 de abril de 2014

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão - Luis Sepúlveda


Mais uma fábula de Luís Sepúlveda. O autor chileno parece não passar das fábulas pois já é o terceiro do género e o mais recente. Falo agora da "História de um caracol que descobriu a importância da lentidão". Aqui um grupo de caracóis vive num prado chamado "País Dente de Leão" debaixo de um frondoso calicanto. Mas um caracol sem nome pretende saber o motivo da sua própria lentidão e parte em busca desta resposta. Conhece um mocho e uma tartaruga que o ajudam a perceber a verdade e descobre um terrível acontecimento: os homens estão a ocupar o espaço verde e a destruir os habitats dos animais que vivem no prado. Então o caracol, vai avisar a sua comunidade e tenta convencê-los de que têm que arranjar outro local para viver. Tarefa difícil. Os animais são pachorrentos e muito teimosos. No fundo, a mensagem que se transmite com esta história é a de que mesmo se temermos algo, temos que o ultrapassar e seguir em frente. 
É uma história que nos faz sorrir ao estilo habitual de Sepúlveda neste género de histórias. Um livro indicado para todas as idades. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Luis Sepúlveda



Luís Sepúlveda é assim. Escreve histórias como ninguém. Mais uma vez, deliciei-me com esta fábula: "História de um gato e de um rato que se tornaram amigos", livro lançado em Maio deste ano, pela Porto Editora, com umas fantásticas ilustrações de Paulo Galindro.
Pois bem, este conto, que li em cerca de meia-hora baseia-se no filho Max de Sepúlveda e do seu gatinho Mix. Max torna-se independente e vai viver sozinho com o seu felino. Com as viagens que Max vai fazendo devido ao trabalho, Mix vai envelhecendo até que fica cego. Numa das muitas viagens de Max, o gato conhece um ratinho mexicano que fugiu de uma casa vizinha e que se refugiou ali em busca de conforto e alguma comida. Os dois tornam-se amigos inseparáveis. Mex, assim é baptizado pelo gato Mix, vai ajudando o felino no seu dia-a-dia pois já não vê nada e torna-se numa espécie de novos olhos: descreve tudo o que vê e assim vivem.
Esta é literalmente uma fábula que mostra os laços criados, fala do verdadeiro valor da amizade. Trata-se de um livro comovente mesmo ao estilo de Sepúlveda que nos toca no coração e que fica guardado num cantinho da nossa alma...
Uma leitura obrigatória para crianças e pessoas crescidas!