José Saramago
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
Que chegue esse momento
«Felizmente existem os livros. Podemos esquecê-los numa prateleira ou num baú, deixá-los entregues ao pó e às traças, abandoná-los na escuridão das caves, podemos não lhes pôr os olhos em cima nem tocar-lhes durante anos e anos, mas eles não se importam, esperam tranquilamente, fechados sobre si mesmos para que nada do que têm dentro se perca, o momento que sempre chega...»
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Claraboia de José Saramago
Imagine 6 inquilinos a viver num prédio: um sapateiro que ama perdidamente a sua esposa, uma espanhola, o marido e o filho que andam sempre às avessas, a senhora prostituta, um casal com a filha adolescente, e quatro mulheres e um casal cuja filha morreu ainda criança,. Agora imagine o enredo que isto dá, as cusquices, os desentendimentos, os desencontros, as vivências e as conversas ouvidas no patamar do prédio... O que é que isto dá? Claraboia de José Saramago. O autor afirmou tratar-se do seu livro mais ingénuo, talvez por ter sido o primeiro que escreveu e ainda estaria a definir a sua própria forma de escrita.
Trata-se de uma história muito divertida em que todos os personagens se conhecem e tece-se desta forma todo o enredo, os acontecimentos entrelaçam-se entre conversas de vão de escada, olhares entre janelas, ouvidos à escuta e muitos mexericos, talvez demasiados. Mas é assim a vida quotidiana de muitos prédios, um retrato muito fiel e actual da vida.
Saramago utiliza aqui uma sintaxe totalmente diferente com que nos brindou nos títulos posteriores mas ainda assim trata-se de um obra de referência de um autor que trouxe para as luzes da ribalta a literatura portuguesa.
Trata-se de uma história muito divertida em que todos os personagens se conhecem e tece-se desta forma todo o enredo, os acontecimentos entrelaçam-se entre conversas de vão de escada, olhares entre janelas, ouvidos à escuta e muitos mexericos, talvez demasiados. Mas é assim a vida quotidiana de muitos prédios, um retrato muito fiel e actual da vida.
Saramago utiliza aqui uma sintaxe totalmente diferente com que nos brindou nos títulos posteriores mas ainda assim trata-se de um obra de referência de um autor que trouxe para as luzes da ribalta a literatura portuguesa.
Claraboia, Caminho
terça-feira, 28 de maio de 2013
"O Homem Duplicado" de José Saramago
Personagem principal: Tertuliano Máximo Afonso.
Devo dizer que não é dos meus livros preferidos de José Saramago,
estava à espera de mais qualquer coisa. Faltou ali talvez um pouco mais de “combate”.
No entanto, gostei pela parte de nos fazer pensar sobre a
nossa identidade e de como a nossa vida (e a dos que nos rodeiam) pode mudar
radicalmente devido a um, neste caso, filme aparentemente inofensivo:
- Quando um homem na sua pacata vida se vê diante de uma
situação inesperada, o que faz?
- Poderá ter uma crise de identidade?
- E essa crise, fá-lo revelar o mal ou o bem que há em si?
- Será que tem um Senso Comum suficientemente apurado para o ajudar a ver o que está certo ou o que está errado?
- Será que sabe parar?
- Ou aquilo que mexe dentro dele é de tal forma obsessivo e
atormentador que não consegue?
- Porque o faz?
- Curiosidade? Obsessão? Medo?
- Gozo? Vingança?
- Pensa que tem o total controlo da situação…e afinal, é ele
o controlado.
- Assim, quanto às decisões que vai tendo, pensando que está a tomar um rumo supostamente inofensivo, será que tem a plena
consciência das consequências que trazem?
- E acha que consegue lidar com as consequências inesperadas?
- Sabe que afectam os que o rodeiam?
- Sabe que o afecta a ele para o resto da vida?![]() |
O Homem Duplicado, Caminho |
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