A obra
apenas peca por não ter um esquema com as personagens centrais e a ligação entre
elas. Foi o que fiz assim que comecei a ler pois senti necessidade de um apoio
em termos de nomes das figuras que vão entrando no enredo. Quando de repente Rowling
coloca em cena dezenas de personagens com ligações familiares e de amizade já
que todas se conhecem, instala-se o caos: demasiadas personagens, demasiados
enredos e demasiada informação.
Claro que
não podemos ler este livro sem nos recordarmos de Potter, afinal foi e será
sempre um marco na carreira literária da inglesa que deu aulas de inglês no
Porto.
Vamos situar
um pouco a história: Barry Fairbrother morre e a vila onde vive entra em
alvoroço, já que este chefe de família era vogal na Assembleia Comunitária daquela
comunidade. Os cidadãos, vão-nos sendo apresentados, assim como as suas
famílias, todas elas se cruzam, conversam, passeiam… Acredito que em Pagford
não existe uma única família dita normal: toxicodependência, violência
doméstica, suicídio, famílias desmembradas. Rowling reflecte um pouco a sociedade
actual num universo pequeno, que no início parece ser demasiado pequeno.
“Uma Morte Súbita, é o livro que qualquer um
poderia ter escrito. Não é uma obra-prima: apenas entretém. Esperemos pelo próximo…
Uma Morte Súbita, Presença
Sem comentários:
Enviar um comentário