Ganhou o prémio Pulitzer em 1961 e pouco mais escreveu. Falo
de Harper Lee e do seu Por Favor, não
Matem a Cotovia.
A história é narrada em retrospectiva por Scout, aquando
dos seus 7 anos, e que vai dando conta do quotidiano da comunidade conservadora
em que vivia. Narra as suas brincadeiras com o irmão, Jem, da vivência do pai,
Atticus, um advogado respeitado na pequena cidade de Maycomb, do vizinho que
passa dias e dias fechado em casa… Todo um enredo pautado pelo racismo e
severos preconceitos. Depois, os anos
vão passando e se inicialmente brincava com o seu irmão e o amigo Dill, Scout
começa a andar mais solitária até que foca a situação fulcral de todo
o enredo: um negro injustamente acusado da violação de uma jovem branca. Enfim,
o desfecho é triste mas denota uma réstia de esperança na sociedade. Trata-se de um livro que se lê muito bem. Embora a acção seja lenta, trata-se maioritariamente de uma descrição das vivências da menina.
“As cotovias não fazem mais nada senão cantar para
satisfação nossa. Não comem coisas nos jardins das pessoas, não fazem ninhos
nas searas, não causam danos a ninguém. É por isso que é pecado matar uma
cotovia.”
Mataram a Cotovia, Relógio D'Água
1 comentário:
Li este livro quando era uma teenager inconsequente, gostei tanto que me ficou na memória, apesar de nunca mais o ter voltado a ler.
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