Quando escreveu "A Cabana do Pai Tomás", Harriet Beecher Stowe tencionava abalar a consciência norte-americana em relação à escravatura. Foi publicado sob a forma de folhetim no jornal The National Era entre 1951 e 1952 e, por fim, como já se tratava de uma obra extensa foi publicado na íntegra em 1852. É, ainda hoje, uma referência mundial que serviu de impulso para a política abolicionista da escravatura e do comércio de escravos daquele país.
A acção passa-se uns nove anos antes da Guerra da Secessão na América do Norte, e centra-se no Pai Tomás, um escravo que é vendido pelo seu dono para poder pagar algumas dívidas. Tomás vê a sua família ser desmembrada e afastada. Claro que vamos amar certos personagens e odiar outros. Uma história que vos levará às lágrimas se forem sensíveis ao seu realismo cru.
Enfim, uma história muito cruel e dramática que deveria ser obrigatória nas escolas.
Enfim, uma história muito cruel e dramática que deveria ser obrigatória nas escolas.
"Não sabes que um escravo não pode casar? Não há leis neste país para isso. Eu não posso reclamar-te como minha mulher se ele decidir separar-nos. É por isso que eu gostava de não te ter conhecido."
A Cabana do Pai Tomás, Europa-América

Sem comentários:
Enviar um comentário