Isto era o que eu gostava de fazer:
Ler um bom livro, num dia de inverno, junto a uma lareira. Longe do mundo.
Talvez um dia.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Universo feminino em BD
Eu quero o príncipe Encantado, Edições Asa
A Banda Desenhada sempre foi vista como um género menor. Mas nem por isso deixaremos de falar em "histórias aos quadradinhos" ou cartoons neste nosso blog. A minha última aquisição deu-se no Festival de BD, na Amadora: "Eu Quero o Príncipe Encantado" de Hélène Bruller, uma ilustradora francesa que não conhecia mas que comecei a ter em atenção porque neste seu livro debruça-se sobre diversas questões femininas repletas de humor: amizade, relações, beleza, amor... Enfim, a autora reflete sobre o intrincado quotidiano feminino. Arrancou-me valentes gargalhadas e reconheci certas questões no meu próprio quotidiano.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Livros e Design
Para os verdadeiros amantes da leitura, deixamos algumas propostas de design que adoraríamos ter nas nossas casas!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Frankenstein de Mary Shelley
O livro que vos trago hoje, "Frankenstein" de Mary Shelley, foi editado primeiramente em 1818 mas a edição mais conhecida é a de 1838.
É um livro dividido em três volumes, narrado por Robert Walton. Este escreve cartas à sua irmã enquanto realiza uma expedição ao Pólo Norte com o objectivo de encontrar uma passagem pelo pólo até regiões que levam muito tempo a chegar ou mesmo descobrir o segredo do magnetismo. É através destas cartas que sabemos como Walton conhece Victor Frankenstein e a sua história até ao momento.
Este livro discute a relação Criador/criatura. Da queda, do desespero e da infelicidade extrema e eterna de Frankenstein, que tendo criado o monstro (não lhe dão um nome específico), não teve capacidade de ajudá-lo na sua felicidade. De como as circunstâncias tornam as pessoas com bons sentimentos, afáveis e simpáticas em terríveis, assassinas e invejosas personagens. Fala da amizade sempre necessária à vida de todos, da ajuda, de injustiça, de como as pessoas julgam pelas aparências, de solidão, de apenas olhar para um dos pontos de vista.
O que mais me irritou foi Frankenstein não ter tido a capacidade de ver que ao criá-lo tinha que estar com ele, de tentar percebê-lo, não fugir à sua criação por mais feia que fosse. Tinha tanta sede de encontrar coisas grandiosas que quando lá chegou não soube lidar com o que criou. É o humano a tentar ser divino... só conseguindo tentar.
Ao longo do livro, além da ciência e tecnologia, estão sempre presentes a Natureza, as paisagens e o tempo.
É um livro dividido em três volumes, narrado por Robert Walton. Este escreve cartas à sua irmã enquanto realiza uma expedição ao Pólo Norte com o objectivo de encontrar uma passagem pelo pólo até regiões que levam muito tempo a chegar ou mesmo descobrir o segredo do magnetismo. É através destas cartas que sabemos como Walton conhece Victor Frankenstein e a sua história até ao momento.
Este livro discute a relação Criador/criatura. Da queda, do desespero e da infelicidade extrema e eterna de Frankenstein, que tendo criado o monstro (não lhe dão um nome específico), não teve capacidade de ajudá-lo na sua felicidade. De como as circunstâncias tornam as pessoas com bons sentimentos, afáveis e simpáticas em terríveis, assassinas e invejosas personagens. Fala da amizade sempre necessária à vida de todos, da ajuda, de injustiça, de como as pessoas julgam pelas aparências, de solidão, de apenas olhar para um dos pontos de vista.
O que mais me irritou foi Frankenstein não ter tido a capacidade de ver que ao criá-lo tinha que estar com ele, de tentar percebê-lo, não fugir à sua criação por mais feia que fosse. Tinha tanta sede de encontrar coisas grandiosas que quando lá chegou não soube lidar com o que criou. É o humano a tentar ser divino... só conseguindo tentar.
Ao longo do livro, além da ciência e tecnologia, estão sempre presentes a Natureza, as paisagens e o tempo.
sábado, 26 de outubro de 2013
Filmes de terror vs livros de terror
Nunca gostei de ver filmes de terror, filmes com dráculas, monstros horripilantes, mortes sangrentas e brutais, finais de filmes que não têm fim e que te fazem ir para a cama a olhar sempre para trás e sempre com a luz acesa. No entanto, aqui há uns anos decidi comprar o "Drácula" de Bram Stoker e "Entrevista com o Vampiro" de Anne Rice, sem nunca ter visto os filmes. Achei-os muitos bons, o que me fez querer ver os filmes para comparar.
E sinceramente, considerei os livros muito melhores, suponho que é por não terem as imagens dos filmes, a banda sonora sem a qual parece uma comédia. Somos nós que imaginamos os monstros, as cenas e talvez inconscientemente não façamos uma imagem tão horrível.
Comparando os dois, penso que os filmes fazem de propósito para parecerem muito mais reais e assustadores. Se não tivesse objectivo de nos fazer saltar da cadeira, do sofá, ou de onde quer que estejamos sentados acho que estes filmes não teriam metade do sucesso.
Faço assim, esta ligação para o livro que vos trarei amanhã: "Frankenstein" de Mary Shelley editado primeiramente em 1818. Outro filme de terror que nunca vi mas que decidi ler o respectivo livro.
E sinceramente, considerei os livros muito melhores, suponho que é por não terem as imagens dos filmes, a banda sonora sem a qual parece uma comédia. Somos nós que imaginamos os monstros, as cenas e talvez inconscientemente não façamos uma imagem tão horrível.
Comparando os dois, penso que os filmes fazem de propósito para parecerem muito mais reais e assustadores. Se não tivesse objectivo de nos fazer saltar da cadeira, do sofá, ou de onde quer que estejamos sentados acho que estes filmes não teriam metade do sucesso.
Faço assim, esta ligação para o livro que vos trarei amanhã: "Frankenstein" de Mary Shelley editado primeiramente em 1818. Outro filme de terror que nunca vi mas que decidi ler o respectivo livro.
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Drácula (De Drácula de Bram Stoker) |
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O Livro das Inutilidades
O Livro das Inutilidades é um livro que me acompanha há já alguns anos. Seguramente desde 2007, ano em que foi lançado pela Guerra & Paz. Comprei-o num hipermercado porque queria algo que me entretivesse e, apesar de já terem passado 6 anos, é um livro ao qual regresso sempre, precisamente pelas suas inutilidades... António Costa Santos, o autor, apresenta aqui um compêndio de factos e curiosidades sobre os mais variados temas: história, cinema, países, desporto, botânica, religião... um sem-fim de pequenas curiosidades.
Este livro está esgotado na editora mas mais recentemente, em 2011, fizeram uma nova versão, mais fancy mas igualmente divertida:
- O Polo Norte é 2800 metros mais baixo que o Polo Sul;
- Jericó é a mais antiga cidade murada do mundo, com 9000 anos;
- As tartarugas bebem água pelo nariz.
Este livro está esgotado na editora mas mais recentemente, em 2011, fizeram uma nova versão, mais fancy mas igualmente divertida:
- O Polo Norte é 2800 metros mais baixo que o Polo Sul;
- Jericó é a mais antiga cidade murada do mundo, com 9000 anos;
- As tartarugas bebem água pelo nariz.
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